terça-feira, 25 de junho de 2013

O governo gerencia as Crises e quem as Cria?


Por: Asarias Favacho
professor e sociólogo


O governo gerencia as Crises e quem as Cria? Os que pilham os que expropriam a produção dos trabalhadores.

A ousadia e a rebeldia são os primeiros passos para construirmos a sociedade com bases comuns, não no futuro, pois esta fora plantada no passado por valorosos revolucionários. Necessitando continuamente ser regada por práxis sociais, acompanhada de formação política, de organização coletiva, de respeitabilidade e confiabilidade, assimilando que o futuro tem suas bases no passado, mas. Constrói-se no presente” (FREITAS, Asarias Favacho, 2009)

         Observo como os ditos esquerdistas fizeram para assumir o lugar de Lenin e presentear tal espaço à Stalin, em seguida, sorriram quando Stalin naufragou o socialismo e Mikhail Gorbachev o entregou aos capitalistas que aplaudiram a falência de um projeto para uma possível sociedade mais justa.
       É verdade que qualquer movimento com direcionamento, concepção, concretude, ideologia de direita ou de esquerda contribuirá para a formação de um possível movimento de manipulação, ou de transformação, por isso se faz necessário saber quais são os objetivos a serem construídos e as metas a serem alcançadas pelos movimentos organizados, ou seja é preciso direcionamento e não manipulação.
         Mesmo sabendo que muitos esquerdistas de plantão já sabem reforçarei em alto e bom arial negrito. O poder ideológico está concentrado nas mãos dos governos ditos de esquerda ou de direita e esses governos são apenas gerenciadores de crises, pois foram concebidos de forma contratual, como mediadores entre dois seguimentos: trabalhadores e empresários.
        Quando um governo, com princípios de esquerda, estabelece grandes projetos políticos e sociais, econômicos e culturais à classe trabalhadora é natural que quem possui o poder econômico fica incomodado com tantos benefícios a essa classe e automaticamente planejam como frear tais avanços, pois tais projetos podem possibilitar concepções ideológicas transformadoras as quais contribuiriam a derrocada de muitos exploradores hegemonicistas.
         O central neste momento de legítimas manifestações calorosas é fazer as cobranças aos governos municipais, estaduais e federal para que os recursos arrecadados com impostos sejam aplicados em benefício da população. Entretanto os principais propiciadores das desigualdades são os que acumulam as riquezas expropriadas dos trabalhadores e trabalhadoras que produzem a riqueza deste país. Tais expropriadores (empresas nacionais, de telecomunicações, multinacionais, grandes agricultores, pecuaristas....) foram esquecidos pelos movimentos que revindicam melhorias ao país, bem como os meios de comunicação, principalmente a Rede Globo, maqueiam, blindam, protegem os verdadeiros responsáveis pelo caos vivenciado pela classe trabalhadora brasileira.
         Feita as análises acima, torna-se necessário  que os dirigentes de esquerda,dos sindicatos; dos movimentos populares; dos movimentos sociais; dos movimentos  estudantis e tantos outros, unam-se para cobrar do estado as melhores condições de trabalho aos trabalhadores e trabalhadoras. Assim como deve-se verificar o verdadeiro inimigo da categoria dos trabalhadores e trabalhadoras, que são os grandes empresários, os latifundiários, os políticos picaretas, pois eles nutrem o estado de valores elitistas; dividem as categorias; mantém a mais valia sobre os empregados; nutrem um exército de reserva de mão de obra excedente no eixo do desemprego; hierarquizam o aprendizado intelectual; desqualificam, e tentam dizimar as concepções contrárias às do capitalismo; nutrem sentimentos de xenofobia aos nortistas e nordestinos; discriminam e alijam as religiões contrárias à hegemonia capitalista e por fim, escravizam os nossos trabalhadores e trabalhadoras da iniciativa pública e privada em uma industria cultural, hegemônica e consumista.
         Por fim, de forma ordeira, direcionada, planejada, urge a necessidade da união das categorias que sofrem as mazelas criadas pelos hegemonicistas, e/ou pelo empresariado que pilham e apropriam-se indevidamente da produção dos trabalhadores e trabalhadoras do nosso estado nação. Deve-se ficar atento para os que tentam manipular o movimento social em prol da desestabilização da classe trabalhadora, a qual deverá ser comprometida com as transformações para a classe trabalhadora. Por isso nada melhor que um olho no peixe, outro nos governos e os dois no empresariado.



Os proletários nada têm a perder a não ser suas algemas. Têm um mundo a ganhar. Proletários de todo o mundo: uni-vos". Karl Marx e Friedrich Engels

2 comentários:

  1. Parabéns pela matéria professor.

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  2. Professor acredito que seu texto é importantíssimo para percebermos o quanto de mazelas acontecem em nossa sociedade e não sabemos quem as provoca.

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Galera recuperei o nosso Bloger: socilizando conhecimentos por Prof. Asarias Favacho então voltarei a alimentá-lo