segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

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segunda-feira, 27 de abril de 2009ENTREVISTA COM O PROFº ASARIAS FAVACHO, AUTOR DO LIVRO "Cotidiano Comum no Incomum: Chegando a hora da saída."

Asarias Favacho e o Profº Edilson Moura Secretário de Cultura do Estado do Pará, autor do Prefácio do livro.


Prof. Asarias porque escrever um livro?

No nosso País, e no resto do mundo capitalista os meios de comunicação, em massa, tornam-se meios de alienação, de manutenção hegemônica, uma espécie de dominação. Assim, resumidamente, o livro é uma forma de comunicação, um espaço alternativo, diga-se de passagem, milenar, para a formação, para a reflexão a cerca dos debates estruturantes da sociedade, da cultura, da arte e tantos outros assuntos. Por isso, achei interessante me comunicar com o outro, através de um livro. Vale ressaltar, que o livro em minha concepção não se esgota nos parágrafos ou laudas impressas, vai para além disto.


Cotidiano Comum no Incomum: Chegando a hora da saída.


Fala um pouco dessa obra e por que tem esse título?.

Essa obra nasceu a partir de uma observação na fila de um Banco. Quando percebi tantos problemas, como as filas, os desconfortos; uma verdadeira a romaria para se chegar ao caixa, seja para pagar contas, para sacar dinheiro ou para receber o salário. Em seguida, no mesmo dia quando voltava para casa, vi um estudante questionando com um determinado cobrador o direito a meia passagem. Essas questões levaram-me a reflexão e comecei a problematizá-las, acrescentei alguns outros fatos comuns do dia-a-dia e passei a escrever a obra que inicialmente tinha como título “Fila de Banco”.

No decorrer do processo e como sou professor e “ex-dirigente sindical”, tentei chamar a atenção para alguns fatos políticos, culturais, educacionais, da nossa sociedade, só então percebi que o livro poderia ser uma sacada para descortinar, algumas questões que estão obscuras em nossa sociedade, como por exemplo, os constantes conflitos que acontecem entre os trabalhadores; as submissões em época de eleições; o papel da ideologia; a produção e o trabalho assalariado e tantas outras temáticas que estão explícitas no livro e certamente contribuirão para desmascarar, como já mencionei, os verdadeiros provocadores dos CONFLITOS SOCIAIS.

Chama-se Cotidiano Comum no Incomum: Chegando na hora da Saída por dois motivos: Primeiro porque trata-se de questões corriqueiras, comuns, que acontecem com vários trabalhadores no decorrer do dia. Segundo tentei chamar o modo de produção capitalista de Incomum visto que se contrapõe ao Comum de Comunismo. Eu diria que é simbolismo de Sociólogo que tem esperança de contribuir com algumas mudanças.


O Que influenciou mais nesta obra, a militância partidária ou acadêmica?

Acredito que a formação de um determinado cidadão não pode ser compartimentalizada, ou distribuídas em caixinhas, quem trabalha desta forma certamente tem intenções perversas. Por isso, acredito que a minha vida cotidiana, através das observações diárias, em conjunto com a minha militância partidária que antecede a acadêmica, foi fundamental para esta obra. Por outro lado sem a convivência e a formação acadêmica, talvez eu não tivesse condições de aprofundar cientificamente e repassar através da literatura alguns fatos e/ou conflitos. Sócios-culturais presentes no seio da sociedade.

Então eu diria que um conjunto de ações micros ou macros influenciaram para esta obra. Eu não gostaria de mensurar a maior ou menor contribuição, visto que todas as contribuições são importantes e dependem muito do momento histórico vivenciado.


A experiência como escritor,

Não posso negar que é um momento ímpar. O contato com a literatura quebrou alguns sectarismos presentes em meus pensamentos. Eu não tenho dúvidas que virão mais livros que narrarão, contarão as realidades sociais e políticas que estão mascaradas no nosso País. Essa primeira experiência me incentivou a pensar em escrever outras obras como por exemplo, um livro de sociologia para 7ª e 8ª séries, com algumas realidades regionalizadas.

Ler é um habito! e escrever também é?

A leitura tornou-se um hábito a partir do momento em que eu tive que ler cotidianamente para poder dar conta de meu curso na academia, e para dar as minhas aulas para o ensino Fundamental e Superior, o meu lugar favorito para a leitura eram os ônibus, mesmo sabendo como é prejudicial ler em ônibus, mas eu gostava. Após a necessidade, posso dizer que a leitura tornou-se um hábito prazeroso e necessário. Já a escrita é um hábito que possuo desde adolescente, quando escrevia várias poesias, cartas e até me arrisquei a escrever uma pequena peça teatral. Talvez a escrita esteja mais presente em minha vida que a leitura, ou então ambas caminham juntas, eu não sei bem quem vem primeiro, ou qual é de fato um hábito, pois sem a leitura de mundo acredito que não conseguiria escrever a respeito de muitas coisas.

Fonte: Sem livros


editor Rui Baiano

segunda-feira, 27 de abril de 2009ENTREVISTA COM O PROFº ASARIAS FAVACHO, AUTOR DO LIVRO "Cotidiano Comum no Incomum: Chegando a hora da saída."



Asarias Favacho e o Profº Edilson Moura Secretário de Cultura do Estado do Pará, autor do Prefácio do livro.





Prof. Asarias porque escrever um livro?



No nosso País, e no resto do mundo capitalista os meios de comunicação, em massa, tornam-se meios de alienação, de manutenção hegemônica, uma espécie de dominação. Assim, resumidamente, o livro é uma forma de comunicação, um espaço alternativo, diga-se de passagem, milenar, para a formação, para a reflexão a cerca dos debates estruturantes da sociedade, da cultura, da arte e tantos outros assuntos. Por isso, achei interessante me comunicar com o outro, através de um livro. Vale ressaltar, que o livro em minha concepção não se esgota nos parágrafos ou laudas impressas, vai para além disto.



Cotidiano Comum no Incomum:

Chegando a hora da saída.

Fala um pouco dessa obra e por que tem esse título?.



Essa obra nasceu a partir de uma observação na fila de um Banco. Quando percebi tantos problemas, como as filas, os desconfortos; uma verdadeira a romaria para se chegar ao caixa, seja para pagar contas, para sacar dinheiro ou para receber o salário. Em seguida, no mesmo dia quando voltava para casa, vi um estudante questionando com um determinado cobrador o direito a meia passagem. Essas questões levaram-me a reflexão e comecei a problematizá-las, acrescentei alguns outros fatos comuns do dia-a-dia e passei a escrever a obra que inicialmente tinha como título “Fila de Banco”.

No decorrer do processo e como sou professor e “ex-dirigente sindical”, tentei chamar a atenção para alguns fatos políticos, culturais, educacionais, da nossa sociedade, só então percebi que o livro poderia ser uma sacada para descortinar, algumas questões que estão obscuras em nossa sociedade, como por exemplo, os constantes conflitos que acontecem entre os trabalhadores; as submissões em época de eleições; o papel da ideologia; a produção e o trabalho assalariado e tantas outras temáticas que estão explícitas no livro e certamente contribuirão para desmascarar, como já mencionei, os verdadeiros provocadores dos CONFLITOS SOCIAIS.

Chama-se Cotidiano Comum no Incomum: Chegando na hora da Saída por dois motivos: Primeiro porque trata-se de questões corriqueiras, comuns, que acontecem com vários trabalhadores no decorrer do dia. Segundo tentei chamar o modo de produção capitalista de Incomum visto que se contrapõe ao Comum de Comunismo. Eu diria que é simbolismo de Sociólogo que tem esperança de contribuir com algumas mudanças.





O Que influenciou mais nesta obra, a militância partidária ou acadêmica?



Acredito que a formação de um determinado cidadão não pode ser compartimentalizada, ou distribuídas em caixinhas, quem trabalha desta forma certamente tem intenções perversas. Por isso, acredito que a minha vida cotidiana, através das observações diárias, em conjunto com a minha militância partidária que antecede a acadêmica, foi fundamental para esta obra. Por outro lado sem a convivência e a formação acadêmica, talvez eu não tivesse condições de aprofundar cientificamente e repassar através da literatura alguns fatos e/ou conflitos. Sócios-culturais presentes no seio da sociedade.

Então eu diria que um conjunto de ações micros ou macros influenciaram para esta obra. Eu não gostaria de mensurar a maior ou menor contribuição, visto que todas as contribuições são importantes e dependem muito do momento histórico vivenciado.



A experiência como escritor,



Não posso negar que é um momento ímpar. O contato com a literatura quebrou alguns sectarismos presentes em meus pensamentos. Eu não tenho dúvidas que virão mais livros que narrarão, contarão as realidades sociais e políticas que estão mascaradas no nosso País. Essa primeira experiência me incentivou a pensar em escrever outras obras como por exemplo, um livro de sociologia para 7ª e 8ª séries, com algumas realidades regionalizadas.



Ler é um habito! e escrever também é?





A leitura tornou-se um hábito a partir do momento em que eu tive que ler cotidianamente para poder dar conta de meu curso na academia, e para dar as minhas aulas para o ensino Fundamental e Superior, o meu lugar favorito para a leitura eram os ônibus, mesmo sabendo como é prejudicial ler em ônibus, mas eu gostava. Após a necessidade, posso dizer que a leitura tornou-se um hábito prazeroso e necessário. Já a escrita é um hábito que possuo desde adolescente, quando escrevia várias poesias, cartas e até me arrisquei a escrever uma pequena peça teatral. Talvez a escrita esteja mais presente em minha vida que a leitura, ou então ambas caminham juntas, eu não sei bem quem vem primeiro, ou qual é de fato um hábito, pois sem a leitura de mundo acredito que não conseguiria escrever a respeito de muitas coisas.


Fonte: Sem livros
editor Rui Baiano

Estamos de volta!

Galera recuperei o nosso Bloger: socilizando conhecimentos por Prof. Asarias Favacho então voltarei a alimentá-lo