Por: Asarias Favacho
professor e sociólogo
O
governo gerencia as Crises e quem as Cria? Os que pilham os que
expropriam a produção dos trabalhadores.
A
ousadia e a rebeldia são os primeiros passos para construirmos a
sociedade com bases comuns, não no futuro, pois esta fora plantada
no passado por valorosos revolucionários. Necessitando continuamente
ser regada por práxis sociais, acompanhada de formação política,
de organização coletiva, de respeitabilidade e confiabilidade,
assimilando que o futuro tem suas bases no passado, mas. Constrói-se
no presente” (FREITAS, Asarias Favacho, 2009)
Observo como os
ditos esquerdistas fizeram para assumir o lugar de Lenin e
presentear tal espaço à Stalin, em seguida, sorriram quando Stalin
naufragou o socialismo e Mikhail
Gorbachev o
entregou aos capitalistas que aplaudiram a falência de um projeto
para uma possível sociedade mais justa.
É verdade que qualquer
movimento com direcionamento, concepção, concretude, ideologia de
direita ou de esquerda contribuirá para a formação de um possível
movimento de manipulação, ou de transformação, por isso se faz
necessário saber quais são os objetivos a serem construídos e as
metas a serem alcançadas pelos movimentos organizados, ou seja é
preciso direcionamento e não manipulação.
Mesmo sabendo que muitos
esquerdistas de plantão já sabem reforçarei em alto e bom arial negrito. O
poder ideológico está concentrado nas mãos dos governos ditos de
esquerda ou de direita e esses governos são apenas gerenciadores de
crises, pois foram concebidos de forma contratual, como mediadores
entre dois seguimentos: trabalhadores e empresários.
Quando um governo, com
princípios de esquerda, estabelece grandes projetos políticos e
sociais, econômicos e culturais à classe trabalhadora é natural
que quem possui o poder econômico fica incomodado com tantos
benefícios a essa classe e automaticamente planejam como frear tais
avanços, pois tais projetos podem possibilitar concepções
ideológicas transformadoras as quais contribuiriam a derrocada de
muitos exploradores hegemonicistas.
O central neste momento
de legítimas manifestações calorosas é fazer as cobranças aos
governos municipais, estaduais e federal para que os recursos
arrecadados com impostos sejam aplicados em benefício da população.
Entretanto os principais propiciadores das desigualdades são os que
acumulam as riquezas expropriadas dos trabalhadores e trabalhadoras
que produzem a riqueza deste país. Tais expropriadores (empresas
nacionais, de telecomunicações, multinacionais, grandes
agricultores, pecuaristas....) foram esquecidos pelos movimentos que
revindicam melhorias ao país, bem como os meios de comunicação,
principalmente a Rede Globo, maqueiam, blindam, protegem os
verdadeiros responsáveis pelo caos vivenciado pela classe
trabalhadora brasileira.
Feita as análises
acima, torna-se necessário que os dirigentes de esquerda,dos
sindicatos; dos movimentos populares; dos movimentos sociais; dos
movimentos estudantis e tantos outros, unam-se para cobrar do
estado as melhores condições de trabalho aos trabalhadores e
trabalhadoras. Assim como deve-se verificar o verdadeiro inimigo da
categoria dos trabalhadores e trabalhadoras, que são os grandes
empresários, os latifundiários, os políticos picaretas, pois eles
nutrem o estado de valores elitistas; dividem as categorias; mantém
a mais valia sobre os empregados; nutrem um exército de reserva de
mão de obra excedente no eixo do desemprego; hierarquizam o
aprendizado intelectual; desqualificam, e tentam dizimar as
concepções contrárias às do capitalismo; nutrem
sentimentos de xenofobia aos nortistas e nordestinos; discriminam e
alijam as religiões contrárias à hegemonia capitalista e por fim,
escravizam os nossos trabalhadores e trabalhadoras da iniciativa
pública e privada em uma industria cultural, hegemônica e
consumista.
Por fim, de forma ordeira,
direcionada, planejada, urge a necessidade da união das
categorias que sofrem as mazelas criadas pelos hegemonicistas, e/ou
pelo empresariado que pilham e apropriam-se indevidamente da produção
dos trabalhadores e trabalhadoras do nosso estado nação. Deve-se
ficar atento para os que tentam manipular o movimento social em prol
da desestabilização da classe trabalhadora, a qual deverá ser
comprometida com as transformações para a classe trabalhadora.
Por isso nada melhor que um olho no peixe, outro nos governos e os dois no empresariado.
“Os
proletários nada têm a perder a não ser suas algemas. Têm um
mundo a ganhar. Proletários de todo o mundo: uni-vos". Karl
Marx e Friedrich Engels